O FRACASSO ESCOLAR

Um estudo da professora Marília Pinto de carvalho de uma escola de SP do ensino fundamental mostra que a renda faz muita diferença no desempenho escolar do aluno, por isso a proporção de alunos elogiados decresce à medida que decresce a renda, o mesmo não acontece com a disciplina que depende do sexo do aluno. Dentre eles os meninos se destacam com dificuldades de aprendizagem: sendo assim o fator principal na definição do grupo com problemas de disciplina é o sexo e não a renda.
Problema de disciplina vem do sexo do aluno, a raça não interfere tanto.
Problema de desempenho escolar vem da renda e do sexo. E entre negros a dificuldade é ainda maior.
Isso contradiz o que a mídia brasileira mostra, atribuindo a raça negra a violência e a agressividade.
Talvez o fator mais importante seja o fato de que o aluno de baixa renda tenha acesso e as escolas menos equipadas, e professores com menor qualificação.
Entretanto o compromisso com a escola, o envolvimento a responsabilidade e a participação desses pais é menor e menos adequada, uma vez que também estão à margem de seus direitos. Muitas vezes a atitude e comportamento dos alunos são gerados pelos próprios professores.
Segundo os professores os meninos são mais agitados, curiosos, falam mais, são mais soltos, essas atitudes desordeiras podem levam aos problemas escolares e posteriormente uma masculinidade de protesto pelo desafio à autoridade, para defender prestígio, marcar território etc.
A cultura escolar e a atitude de alguns educadores podem dizer que eles reforçam, aprovam e são até condizentes com seus alunos. É preciso identificar as formas especificas dessa masculinidade que a própria escola constrói e desempenha. A escola um dos lugares mais importantes de formação e construção da identidade deve se questionar de suas ações e práticas escolares contribue para o desenvolvimento igualitário da sociedade.

Por:
Cilene
Nayara
Mara
Drieli
Ana Paula